
O tempo. Na hora da saudade, da tristeza, do desamparo, é com ele que contamos: o tempo.Queremos dormir e acordar dez anos depois curados daquela ideia que se instalou no peito, aquela obsessão por alguém que já partiu de nossas vidas. No entanto tudo o que nos invadiu com intensidade, tudo o que foi realmente verdadeiro e vivenciado profundamente não passa. Fica. Acomoda-se dentro da gente e de vez em quando cutuca, se mexe, nos faz lembrar da sua existência. O grande segredo é não se estressar com este inquilino incomodo, deixa-lo em paz no quartinho dos fundos e abrir espaço na casa para outros acontecimentos.
(Desconhecido)
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